Aos 17 anos, Tieta vivera aventuras amorosas que escandalizaram a população de Sant´Ana do Agreste. Condenada por suas atitudes, e rechaçada pela família e por boa parte da população, Tieta vai-se embora da pequena vila do interior da Bahia.
Anos depois, Tieta retorna rica e poderosa, viúva de um industrial paulista, e é recebida com toda a pompa pela família, pela sociedade e políticos da cidade.
Qualquer semelhança é mera coincidência. A obra “Tieta do Agreste”, de Jorge Amado, parece ter deixado o mundo da ficção para ter sua estreia na realidade dentro do contexto social de Oliveira.
Conhecida por formar grandes homens, que emprestaram sua força e seu conhecimento ao país, o município de Oliveira concebeu escritores, cientistas, poetas, artistas e grandes políticos que levaram o nome da então “Princesinha do Oeste” para além do Morro do Diamante.
Aqui, no final do século XIX e boa parte do século XX a cidade teve no topo da sua pirâmide social os famosos coronéis e posteriormente os grandes fazendeiros, que mandavam seus filhos estudar na Europa e no Rio de Janeiro. Por outro lado, tinha-se na base dessa pirâmide uma massa de pobres e iletrados que se viam sob as ordens da Igreja e dos políticos, sempre representados por um desses coronéis.
Tendo como legado histórico esse sistema coronelista, e a carga cultural que, por consequência, foi produzida durante essa formação hierárquica, caímos lá no início dos anos 1990, quando conheci a bela e não menos polêmica, Tieta de Oliveira – Resolvi chamá-la assim, porque não vem ao caso revelar seu nome verdadeiro.
Vinda de uma família humilde, residindo de favor nos fundos de uma escola onde a mãe trabalhava como servente, até então a bela adolescente não era conhecida na cidade. Mas isso durou pouco. Aquela máxima de que a beleza chama a atenção confirmou-se com Tieta e sua, não menos bonita, irmã. A dupla começava a ganhar as partes altas e centrais da cidade, onde normalmente a juventude se reunia na época.
A passagem das duas, tanto entre os que lhes assemelhavam na condição social, como nas classes burguesas, herdeiras dos velhos coronéis, provocava mudez nos homens e bochichos entre as meninas. A beleza das duas fazia os corações masculinos disparem e os cabelos das mocinhas se arrepiarem de inveja. E a pergunta foi inevitável: Quem são essas duas?
Não demorou muito para a dupla se tornar popular na cidade. A partir do momento em que foram vistas, uma multidão de homens passou a tentar a sorte de ter uma oportunidade de lhes conquistar. A estética dessas meninas refuta a tese do meu amigo Manuel Rabelo que diz que “até a beleza é mal distribuída”. Não no caso delas: Se não foram contempladas pelo prêmio da fortuna, foram premiadas com a virtude da beleza. Essa dádiva nem Cleópatra conseguiu.
Mas voltemos aos fatos: Como na história de Jorge Amado, a repercussão causada pelo aparecimento da bela Tieta oliveirense não poderia passar impune aos olhos da conservadora e elitista sociedade oliveirense da época. Não demorou para que as duas irmãs começassem a sofrer as consequências de que suas aparências foi capaz de causar nos homens e nas mulheres daquele tempo. Adjetivos lhes eram impostos e toda a sorte de verdades e mentiras lhes caía sobre as costas, como as pedras e cusparadas em Geni, do Zepelim. A sua culpa estava no fato de 99,9% dos homens oliveirenses se apaixonarem por sua beleza hipnotizante.
Rechaçada pela sociedade, como a própria Tieta do Agreste, a oliveirense resolveu partir. Sumiu como puro encanto. Deixou esta cidade órfã da sua beleza e da efervescência que foi capaz de causar. A partir dali, tudo voltou a ser como antes.
- Na lógica burguesa, o belo, necessariamente, deve ser seguido pela riqueza, uma virtude inerente às classes mais abastadas Nesse tempo, como agora, essa era a ordem natural das coisas. Se o belo fosse encontrado na periferia, este não teria valor. Seria uma espécie de anomalia ou um erro da natureza. Tal qual o caráter sempre fora atribuído aos homens brancos, a beleza deveria ser uma dádiva reconhecida apenas na abastança.
Antes da sua volta triunfal, Tieta confessou a mim: “Amigo, Oliveira ainda vai ajoelhar aos meus pés. A minha primeira atitude será comprar uma casa digna para a minha mãe, o resto você verá”.
Eis que os anos se passaram. Talvez o tempo suficiente para que a população pudesse esquecê-la. Mas ela voltou. E chegou numa situação bem diferente daquela de quando partiu. Tieta cumpriu a sua promessa. Comprou uma boa casa para a mãe e construiu um mega espaço de eventos e convidou a alta sociedade oliveirense para a inauguração. Estavam quase todos lá. E ela conseguiu. A hi society oliveirense se quedou sob o seu poder. Manifestações de elogios, de quase Idolatria, colocavam a moça como uma entidade superior entre os que se julgavam superiores. Naquele momento, a bela e rica Tieta cumpriu o prometido, e deu um tapa de luvas de ceda na cara da sociedade que a humilhou.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Reflexões de Fidel
Obama não era obrigado
a atuar cinicamente
(Extraído do CubaDebate)
• NOS últimos parágrafos de uma Reflexão intitulada "Os sinos dobram pelo dólar", redigida há dois meses, no dia 9 de outubro de 2009, fiz referência ao problema da mudança climática aonde o capitalismo imperialista tem conduzido a humanidade.
"Os Estados Unidos — disse, fazendo alusão às emissões de carbono — não fazem nenhum esforço real. Só aceitam 4% de redução com respeito ao ano 1990." Nesse momento os cientistas exigiam um mínimo que flutuava entre 25 e 40% para o ano 2020.
Acrescentei logo: Hoje sexta-feira 9, de manhã, o mundo acordou com a notícia de que "o Obama bom" do enigma, explicado pelo Presidente Bolivariano Hugo Chávez nas Nações Unidas, recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Nem sempre compartilho as opiniões dessa instituição, mas estou obrigado a reconhecer que nestes instantes foi, segundo a minha opinião, uma medida positiva. Compensa o revés que sofreu Obama em Copenhague ao ser eleita Rio de Janeiro e não Chicago sede das Olimpíadas de 2016, o que provocou irados ataques de seus adversários de extrema direita.
"Muitos serão da opinião de que não ganhou ainda o direito a receber essa distinção. Desejamos ver na decisão, mais do que um prêmio ao Presidente dos Estados Unidos, uma crítica à política criminosa que seguiram não poucos presidentes desse país, os quais conduziram o mundo à encruzilhada onde hoje se encontra; uma exortação à paz e à busca de soluções que conduzam à sobrevivência da espécie.
Era óbvio que observava cuidadosamente o Presidente negro eleito num país racista que sofria profunda crise econômica, sem prejulgá-lo por algumas das suas declarações de campanha e sua condição de chefe do executivo ianque.
Após quase um mês, noutra Reflexão que intitulei "Uma história de ficção científica", escrevi o seguinte:
"O povo norte-americano não é culpável, senão vítima de um sistema insustentável e o que é pior ainda: incompatível já com a vida da humanidade".
"O Obama inteligente e rebelde que sofreu a humilhação e o racismo durante a infância e a juventude o percebe, mas o Obama educado e engajado com o sistema e com os métodos que o levaram à Presidência dos Estados Unidos não pode resistir a tentação de pressionar, ameaçar, e inclusive enganar os outros."
A seguir acrescento: "É obsessivo em seu trabalho; talvez nenhum outro Presidente dos Estados Unidos seria capaz de se engajar num programa tão intenso como o que se propõe levar à cabo nos próximos oitos dias".
Nessa Reflexão, como pode ser observado, eu faço a análise da complexidade e das contradições de seu longo percurso pelo Sudeste asiático e pergunto:
"O que pensa abordar nosso ilustre amigo na intensa viagem?" Seus assessores tinham declarado que falaria de tudo com a China, a Rússia, o Japão, a Coréia do Sul, et cetera, et cetera.
Já é evidente que Obama preparava o terreno para o discurso que pronunciou em West Point no dia 1 de dezembro de 2009. Esse dia empregou-se a fundo. Elaborou e ordenou cuidadosamente 169 frases destinadas a tocar cada uma das "teclas" que lhe interessavam, para conseguir que a sociedade norte-americana o apoiá-se numa estratégia de guerra. Adotou posições que fizeram com que empalidecessem as Catilinárias de Cícero. Esse dia eu tive a impressão que escutava a George W. Bush; seus argumentos não diferiam em nada da filosofia de seu antecessor, salvo por uma folha de parra: Obama opunha-se às torturas.
O principal chefe da organização à qual é atribuído o ato terrorista de 11 de Setembro foi recrutado e treinado pela Agência Central de Inteligência para combater as tropas soviéticas e nem sequer era afegão.
As opiniões de Cuba condenando aquele fato e outras medidas adicionais foram proclamadas esse mesmo dia. Também advertimos que a guerra não era o caminho para lutar contra o terrorismo.
A organização do Talibã, que significa estudante, surgiu das forças afegãs que lutavam contra a URSS e não eram inimigas dos Estados Unidos. Uma análise honesta conduziria à verdadeira história dos fatos que originaram essa guerra.
Hoje não são os soldados soviéticos, senão as tropas dos Estados Unidos e da NATO as quais a sangue e fogo ocupam esse país. A política que é oferecida ao povo dos Estados Unidos pela nova administração é a mesma de Bush, quem ordenou a invasão do Iraque, que nada tinha a ver com o ataque às Torres Gêmeas.
O Presidente dos Estados Unidos não diz uma palavra a respeito das centenas de milhares de pessoas, incluídas crianças e idosos inocentes, que tem morrido no Iraque e no Afeganistão e os milhões de iraquianos e afegãos que sofrem as conseqüências da guerra, sem nenhuma responsabilidade com os fatos que aconteceram em Nova Iorque. A frase com a qual conclui seu discurso: "Deus abençoe os Estados Unidos", mais do que um desejo, parecia uma ordem dada ao céu.
Por que Obama aceitou o Prêmio Nobel da Paz quando já tinha decidido levar até as últimas conseqüências a guerra no Afeganistão? Obama não era obrigado atuar cinicamente.
Depois anunciou que receberia o Prêmio no dia 11 na capital de Noruega e viajaria a Cimeira de Copenhague no dia 18.
Agora há que esperar outro discurso teatral em Oslo, um novo compêndio de frases que ocultam a existência real de uma superpotência imperial com centenas de bases militares espalhadas pelo mundo, duzentos anos de intervenções militares em nosso hemisfério, e mais de um século de ações criminosas em países como o Vietnã, o Laos ou outros da Ásia, da África, do Oriente Médio, dos Bálcãs e em qualquer parte do mundo.
Agora o problema de Obama e de seus aliados mais ricos, é que o planeta que dominam com punho de ferro se desfaz em suas mãos.
É bem conhecido o crime cometido por Bush contra a humanidade ao não reconhecer o Protocolo de Kyoto e não fazer durante 10 anos o que deveu ter sido feito desde muito antes. Obama não é ignorante; conhece mesmo como conhecia Gore, o grave perigo que ameaça todos, mas vacila e mostra-se débil perante a oligarquia irresponsável e cega desse país. Não atua como Lincoln, para resolver o problema da escravidão e manter a integridade nacional em 1861, ou como Roosevelt, perante a crise econômica e o fascismo. Na terça-feira atirou uma tímida pedra nas agitadas águas da opinião internacional: a administradora da EPA (Agência de Proteção Ambiental) Lisa Jackson, declarou que as ameaças para a saúde pública e o bem-estar do povo dos Estados Unidos que significa o aquecimento global, permitem a Obama adotar medidas sem contar com o Congresso.
Nenhuma das guerras que têm tido lugar na história, significam um perigo maior.
As nações mais ricas tentarão jogar sobre as mais pobres o peso da carga para salvar a espécie humana. Deve ser exigido aos mais ricos o máximo de sacrifício, a máxima racionalidade no uso dos recursos, a máxima justiça para a espécie humana.
É possível que, em Copenhague, o mais que possa ser conseguido seja um mínimo de tempo para atingir um acordo vinculador que sirva realmente para buscar soluções. Se isso é conseguido, a Cimeira significaria pelo menos, um modesto avanço.
Vamos ver o que acontece!
Fidel Castro Ruz
9 de dezembro de 2009
12h34 •
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Desenvolvimento econômico ao país e crescimento mental ao povo
No meu último artigo teci comentários otimistas sobre o desenvolvimento econômico do país, as perspectivas de um futuro próspero, e o fato de o país ter sido escolhido como sede de uma olimpíada e de uma copa do mundo já na primeira metade da próxima década. No entanto, analisando os últimos episódios ocorridos na política e numa universidade brasileira, me vêm as dúvidas se nós realmente estamos preparados para esse futuro.
Aquela imagem nojenta de políticos recebendo propinas exibidas por vários veículos de mídia, reabriram a velha ferida desse país. A corrupção, juntamente com os problemas de ordem econômica e social, são os grandes desafios desse país há séculos. Quando se imagina que o Brasil criou músculos para caminhar com as próprias pernas, sem depender mais de FMI e outros remédios, eis que a velha chaga se vê novamente aberta e nos deixa a dúvida se nós realmente estamos preparados para administrar toda a riqueza que devemos produzir nos próximos anos.
Outra questão é a educação. Os últimos resultados divulgados pelo IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) não são nada animadores. Sobre a educação média, a violência tem marcado mais os alunos do que o próprio conhecimento. Nos cursos superiores, a mediocridade é marca quase comum da massa universitária.
O episódio da moça que foi hostilizada por colegas na UNIBAN mostra bem o ideário de big brother que habita a cabeça desses jovens. Um monte de cérebro cheios de preconceitos, hipocrisia, falso moralismo, movidos por um inconsciente coletivo que deveria ter terminado lá na época de Cristo, quando esse precisou dizer a um bando de hipócritas que atirassem a primeira pedra na mulher adultera aquele que não tinha nenhum pecado. Pelo jeito a cabeça do ser humano continua absorvendo o fútil e fechando-se ao conhecimento que o libertaria da própria ignorância de que é vítima.
Há algum tempo um grupo de formandos em medicina invadiu um hospital escola soltando bombas no lugar que lhe serviu de base para o seu aprendizado, e que provavelmente poderia ser seu ambiente de trabalho a partir dali. Provavelmente esse monte de vândalos estão nos consultórios exercendo a profissão. O que se pode esperar desse tipo de profissional. O que poderemos esperar desses estudantes que agem como animais, jogando pedra numa pessoa, pelo simples fato de ela estar usando um vestido curto. Roupa que se mais curta fosse, mostraria algo que certamente teria mais conteúdo que o cérebro daqueles que a hostilizava.
O que se pode esperar de um país que ensaia a sua pré-estréia de superpotência mundial, se aqueles que cuidam do nosso patrimônio se mostram cada vez mais corruptos incorrigíveis. Todas estas situações nos fazem pensar se nós realmente estamos preparados para colher aquilo que vimos plantando a anos. Um país que se viu envolto em toda a sorte de pragas e tempestades, precisa se preparar para a bonança. Ela pode ser negativa, se não soubermos administrá-la.
Uma coisa é certa, só o investimento em educação pode nos dar base para um desenvolvimento, não só econômico, mas também moral, intelectual e em conseqüência disso, com justiça social. Aí vem mais um ano político, e o caso da propina no Distrito Federal é uma prova de que nós, definitivamente, não estamos preparados para escolher nossos representantes, já que o principal envolvido no caso, já é um político com problemas morais recorrentes. Quanto a isso, tem certa parcela de culpa, a grande mídia, principalmente a grande rede de TV, que aproveita da vácuo cerebral dos seus telespectadores para infiar-lhes pelo cabeça um monte de lixo e de mentiras, que no fundo no fundo, só beneficiam os poderosos, que se perpetuarão no poder enquantp não houver um povo capaz de rechaça-los de lá, cada vez que cometerem um delito, como os que se multiplicam no fechar das portas.
Aquela imagem nojenta de políticos recebendo propinas exibidas por vários veículos de mídia, reabriram a velha ferida desse país. A corrupção, juntamente com os problemas de ordem econômica e social, são os grandes desafios desse país há séculos. Quando se imagina que o Brasil criou músculos para caminhar com as próprias pernas, sem depender mais de FMI e outros remédios, eis que a velha chaga se vê novamente aberta e nos deixa a dúvida se nós realmente estamos preparados para administrar toda a riqueza que devemos produzir nos próximos anos.
Outra questão é a educação. Os últimos resultados divulgados pelo IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) não são nada animadores. Sobre a educação média, a violência tem marcado mais os alunos do que o próprio conhecimento. Nos cursos superiores, a mediocridade é marca quase comum da massa universitária.
O episódio da moça que foi hostilizada por colegas na UNIBAN mostra bem o ideário de big brother que habita a cabeça desses jovens. Um monte de cérebro cheios de preconceitos, hipocrisia, falso moralismo, movidos por um inconsciente coletivo que deveria ter terminado lá na época de Cristo, quando esse precisou dizer a um bando de hipócritas que atirassem a primeira pedra na mulher adultera aquele que não tinha nenhum pecado. Pelo jeito a cabeça do ser humano continua absorvendo o fútil e fechando-se ao conhecimento que o libertaria da própria ignorância de que é vítima.
Há algum tempo um grupo de formandos em medicina invadiu um hospital escola soltando bombas no lugar que lhe serviu de base para o seu aprendizado, e que provavelmente poderia ser seu ambiente de trabalho a partir dali. Provavelmente esse monte de vândalos estão nos consultórios exercendo a profissão. O que se pode esperar desse tipo de profissional. O que poderemos esperar desses estudantes que agem como animais, jogando pedra numa pessoa, pelo simples fato de ela estar usando um vestido curto. Roupa que se mais curta fosse, mostraria algo que certamente teria mais conteúdo que o cérebro daqueles que a hostilizava.
O que se pode esperar de um país que ensaia a sua pré-estréia de superpotência mundial, se aqueles que cuidam do nosso patrimônio se mostram cada vez mais corruptos incorrigíveis. Todas estas situações nos fazem pensar se nós realmente estamos preparados para colher aquilo que vimos plantando a anos. Um país que se viu envolto em toda a sorte de pragas e tempestades, precisa se preparar para a bonança. Ela pode ser negativa, se não soubermos administrá-la.
Uma coisa é certa, só o investimento em educação pode nos dar base para um desenvolvimento, não só econômico, mas também moral, intelectual e em conseqüência disso, com justiça social. Aí vem mais um ano político, e o caso da propina no Distrito Federal é uma prova de que nós, definitivamente, não estamos preparados para escolher nossos representantes, já que o principal envolvido no caso, já é um político com problemas morais recorrentes. Quanto a isso, tem certa parcela de culpa, a grande mídia, principalmente a grande rede de TV, que aproveita da vácuo cerebral dos seus telespectadores para infiar-lhes pelo cabeça um monte de lixo e de mentiras, que no fundo no fundo, só beneficiam os poderosos, que se perpetuarão no poder enquantp não houver um povo capaz de rechaça-los de lá, cada vez que cometerem um delito, como os que se multiplicam no fechar das portas.
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